GERAÇÃO DOURADA DO CHILE
ENCARA O BRASIL.
Última chance de jogar a Copa
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Leandro Miranda Do UOL, em São Paulo
Alexis Sánchez e Arturo Vidal: os símbolos da melhor geração da história do Chile
Há dez anos, o Chile vivia um dos piores momentos futebolísticos de sua história. O time havia ficado de fora das duas últimas Copas do Mundo, sofrendo com uma equipe envelhecida. Poucos poderiam imaginar que ali, sob o comando dorecém-chegado treinador Marcelo Bielsa, surgiria uma geração de jogadores que, quase uma década depois, levaria o país a duas conquistas de Copa América, as maiores glórias da história da seleção.
O Chile bicampeão da América em 2015 e 2016 nasceu com Bielsa em 2007. O processo de renovação liderado pelo polêmico treinador argentino foi gradual. Sua primeira convocação, por exemplo contou com o veterano atacante Marcelo Sal.
O Chile se classificou para a Copa de 2010, onde foi eliminado pelo Brasil de Dunga nas oitavas de final. A derrota por 3 a 0 retratou bem as principais deficiências chilenas: a falta de imposição física, principalmente nas bolas.
Bielsa deixou o Chile em 2011, mas sua passagem deixou marcas transformadoras no futebol do país. Além do modelo de jogo definido que até hoje é a base do jogo do time, ele também mudou a mentalidade dos jogadores chilenos, incuti.
Com Sampaoli, que já praticava um estilo inspirado em Bielsa na Universidad de Chile, a seleção atingiu seus voos mais altos. Na Copa de 2014, novamente caiu para o Brasil nas oitavas, apesar de ter jogado melhor durante a maior parte da partida.
Mais atletas importantes da seleção atual estavam no grupo de 2014, como Charles Aránguiz, Eugênio Mena, Francisco Silva, Eduardo Vargas e Marcelo Díaz. Com uma identidade de jogo definida e um grupo coeso há praticamente uma década.
No ano seguinte, na especial Copa América Centenário, mais um título, novamente diante dos argentinos na decisão. O jogo apresentado, porém, já não alcançava as alturas de 2015. Sampaoli, a essa altura, não estava mais na seleção.
O novo treinador, Juan Antonio Pizzi, procurou mexer o mínimo possível nas convocações e nas características da equipe. Mesmo assim, o declínio começou. Nas Eliminatórias para a Copa de 2018, o Chile sofreu para impor seu tradicio.
As explicações para a campanha decepcionante do bicampeão sul-americano nas Eliminatórias variam desde uma queda física até problemas de relacionamento no vestiário. Mas o certo é que, para Sánchez, Vidal – que está suspenso e não joga –, Bravo e companhia, mais uma derrota para o Brasil pode significar não só a ausência na Copa, mas o fim de uma era para o futebol do país.
Fonte: UOL, em São Paulo
Leandro Miranda Do UOL, em São Paulo
Alexis Sánchez e Arturo Vidal: os símbolos da melhor geração da história do Chile
Há dez anos, o Chile vivia um dos piores momentos futebolísticos de sua história. O time havia ficado de fora das duas últimas Copas do Mundo, sofrendo com uma equipe envelhecida. Poucos poderiam imaginar que ali, sob o comando dorecém-chegado treinador Marcelo Bielsa, surgiria uma geração de jogadores que, quase uma década depois, levaria o país a duas conquistas de Copa América, as maiores glórias da história da seleção.
O Chile bicampeão da América em 2015 e 2016 nasceu com Bielsa em 2007. O processo de renovação liderado pelo polêmico treinador argentino foi gradual. Sua primeira convocação, por exemplo contou com o veterano atacante Marcelo Sal.
O Chile se classificou para a Copa de 2010, onde foi eliminado pelo Brasil de Dunga nas oitavas de final. A derrota por 3 a 0 retratou bem as principais deficiências chilenas: a falta de imposição física, principalmente nas bolas.
Bielsa deixou o Chile em 2011, mas sua passagem deixou marcas transformadoras no futebol do país. Além do modelo de jogo definido que até hoje é a base do jogo do time, ele também mudou a mentalidade dos jogadores chilenos, incuti.
Com Sampaoli, que já praticava um estilo inspirado em Bielsa na Universidad de Chile, a seleção atingiu seus voos mais altos. Na Copa de 2014, novamente caiu para o Brasil nas oitavas, apesar de ter jogado melhor durante a maior parte da partida.
Mais atletas importantes da seleção atual estavam no grupo de 2014, como Charles Aránguiz, Eugênio Mena, Francisco Silva, Eduardo Vargas e Marcelo Díaz. Com uma identidade de jogo definida e um grupo coeso há praticamente uma década.
No ano seguinte, na especial Copa América Centenário, mais um título, novamente diante dos argentinos na decisão. O jogo apresentado, porém, já não alcançava as alturas de 2015. Sampaoli, a essa altura, não estava mais na seleção.
O novo treinador, Juan Antonio Pizzi, procurou mexer o mínimo possível nas convocações e nas características da equipe. Mesmo assim, o declínio começou. Nas Eliminatórias para a Copa de 2018, o Chile sofreu para impor seu tradicio.
As explicações para a campanha decepcionante do bicampeão sul-americano nas Eliminatórias variam desde uma queda física até problemas de relacionamento no vestiário. Mas o certo é que, para Sánchez, Vidal – que está suspenso e não joga –, Bravo e companhia, mais uma derrota para o Brasil pode significar não só a ausência na Copa, mas o fim de uma era para o futebol do país.
Fonte: UOL, em São Paulo
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