ARQUEOLOGIA
Era
do Gelo: ossos de mamute são encontrados em campo de futebol americano nos EUA
Ainda não se sabe idade e espécie do animal
pré-histórico; também foram encontradas ossadas de um bisão e um cavalo ou
camelo antigo
Ossos
de mamute e de outros animais da Era do Gelo foram encontrados nesta
quarta-feira (27/01) enterrados sob o campo de futebol americano da
Universidade Estadual do Oregon, nos EUA. A descoberta ocorreu devido às obras
de expansão do campo
Reprodução/
Oregon State University Facebook
Fêmur de mamute encontrado enterrado em campo de futebol americano
(Img.WEB)
Os trabalhadores encontraram
um fêmur de mamute junto com ossos de outros animais já extintos da Era do
Gelo, incluindo um bisão e um cavalo ou camelo antigo. A chamada Era do Gelo
teve seu ponto máximo há cerca de 20 mil anos.
“Há uma quantidade grande de
ossos e dezenas de pedaços. Alguns dos ossos não estão em muito bom estado, mas
outros estão muito bem preservados”, disse a professora de antropologia da
Universidade, Loren Davis, em comunicado”.
Reprodução/Oregon State University Facebook
Momento da descoberta do osso de mamute
(Img.WEB)
Ela e seus estudantes ainda
precisam determinar a espécie do mamute e devem usar Radio carbonetos para
determinar a idade do animal. Radio Carbonetos conseguem datar organismos que
viveram até 50 mil anos atrás.
O que Davis já sabe,
contudo, é que o mamute não morreu devido a ferimentos, mas de causas naturais.
“Ele não foi caçado por humanos, isto é claro. Animais que ficavam doentes
geralmente se dirigiam para algum lugar com água para morrer, então não é
incomum encontrar ossos de diversos animais, sem ferimentos, por aqui”, explicou.
BCOL CCP/FlickrCC
Desenho de como teria sido um mamute
(Img.WEB)
Ela acredita que o local
onde hoje se encontra o estádio, há pelo menos 10 mil anos foi um lago ou
pequeno córrego que era aproveitado por animais.
Mesmo após a descoberta dos
ossos, já removidos do local, a expansão do campo irá continuar visto que, como
não foram encontrados artefatos ou restos humanos, a área não é considerada um
sítio arqueológico.
Fonte: UOL-opera mundi
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