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domingo, 30 de novembro de 2025

ATITUDE DE ABEL LEMBROU GUARDIOLA

ATITUDE DE ABEL LEMBROU GUARDIOLA

Atitude de Abel Ferreira chama atenção de jornal português

 'Lembrou o Guardiola'

Imagem da notícia © Lance! Media Group

Por de Lance


O Palmeiras, comandado por Abel Ferreira, saiu derrotado da final da Libertadores, contra o Flamengo, no último sábado (29), por 1 a 0. 

Uma atitude do treinador, no entanto, foi destacada pelo jornal português A Bola, comparando-a a Pep Guardiola, técnico do Manchester City.

No tradicional palanque montado no gramado após o término de finais, Abel Ferreira recebeu a medalha de prata e, quando saiu, beijou o objeto, em sinal de respeito. 

A cena chamou a atenção de torcedores e do jornal português, que relembrou quando Guardiola fez o mesmo na derrota para o Chelsea, na final da Champions League de 2021.

A publicação elogiou a hombridade do ato, contrastando com a atitude de jogadores que, muitas vezes, tiram a medalha do pescoço logo após recebê-la. 

Além disso, A Bola comparou discursos dos dois treinadores, afirmando que o português "muitas vezes o cita nas conferências de imprensa", expressando admiração pelo trabalho do espanhol.

Como foi a final entre Palmeiras, de Abel Ferreira, e Flamengo

Texto de Marcio Dolzan

Palmeiras e Flamengo fizeram um primeiro tempo equilibrado, mas mais preocupados em não sofrer do que em marcar gols. 

O resultado foi um jogo essencialmente de meio-campo e com poucas chances de gol. 

E isso ficou comprovado nos números: foram dois chutes a gol disparados pelos paulistas, e três pelos cariocas. 

Nenhum deles, contudo, obrigou Rossi ou Carlos Miguel a fazerem defesas.

Nos primeiros 48 minutos de partida, o Flamengo teve mais volume de jogo. 

O time do técnico Filipe Luís conseguiu manter suas linhas avançadas e, nas vezes em que o Palmeiras se insinuou ao ataque — com Vitor Roque, Flaco López ou Raphael Veiga —, a equipe carioca recuou em bloco para formar linha com até seis jogadores na defesa. 

O rubro-negro também teve duas chances, em chutes de Bruno Henrique, aos 13, e Samuel, aos 15. Ambos para fora.

Abel Ferreira, por sua vez, armou um Palmeiras bastante sólido na defesa. 

Murilo e Gomez eram os zagueiros mais fixos, e Bruno Fuchs tinha alguma liberdade para sair. 

Mas foi Fuchs quem mais foi combativo nas proximidades da área. 

E foi também o que recebeu o combate mais duro: aos 29, Pulgar o atingiu na canela direita com as travas da chuteira. 

O jogador ficou mais de um minuto se contorcendo no chão. 

O árbitro Darío Herrera decidiu punir o rubro-negro apenas com cartão amarelo.

A dinâmica do início do segundo tempo se mostrou parecida à do primeiro, mas com uma diferença importante: o Flamengo voltou forçando um pouco mais ofensivamente. 

Aos 6, Murilo errou na frente da área e Arrascaeta quase marcou. 

Depois, aos 11, Jorginho teve boa chance após corte de Carlos Miguel.

E, aos 21, o gol: Arrascaeta cobrou escanteio pela direita e Danilo subiu mais alto que todo mundo para cabecear rente ao poste direito, sem chances para o goleiro do Palmeiras e para a festa rubro-negra.

Foi só a partir daí que o Palmeiras finalmente decidiu ir ao ataque. 

Abel Ferreira mexeu no time e no esquema, e as entradas de Facundo Torres, Felipe Anderson, Giay, Sosa e, por fim, Maurício, fizeram a equipe paulista começar a ameaçar a meta de Rossi. 

Vitor Roque teve chance de empatar aos 43, mas em vão. 

Àquela altura, a glória eterna já estava endereçada, pela quarta vez, ao Flamengo.

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