O Número que pode Realmente Prever
seu Risco de Ataque Cardíaco
(Dica: Não é o Valor do seu Colesterol)
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Não deveria acontecer nada com você. Os seus números de colesterol estão perfeitos. Talvez você até use estatinas para mantê-lo baixo…
Mas agora você está esticado numa cama de hospital, ouvindo de algum médico que você teve um ataque cardíaco.
Isso acontece mais frequentemente do que você imagina. Cerca de 75% das pessoas que tem infartos do miocárdio e chegam ao Pronto Socorro estão com o colesterol normal.
O problema é que as pessoas e os seus médicos continuam acreditando no “mito do colesterol”. O mantra que você escuta e acaba acreditando é algo assim – mantenha o seu colesterol baixo e você nunca terá a preocupação com um ataque cardíaco.
Porém, os estudos têm mostrado que reduzir o seu colesterol usando estatinas não previne de ataque cardíaco ou derrames. Há muito mais informação para predizer ataque cardíaco do que os números do seu colesterol.
Há um elo perdido importante nessa estória, e que muitos médicos não querem enxergar. Mas no momento em que você entende isso, vai compreender como pode ser possível evitar doença cardiaca, e mesmo o ataque cardíaco mortal, antes deles ocorrerem.
O segredo do colesterol que pode salvar a sua vida
Nestes anos de pratica médica, tenho visto que a causa de ataque cardíaco e derrame não é somente colesterol elevado. Só para você entender, tenho uma paciente com quase 700mg/dl de colesterol total e 400 mg/dl de LDL colesterol, e está ótima, vibrante nos seus 85 anos. E há muitos estudos que suportam essa posição.
Um estudo clássico que foi publicado em 2009 no American Heart Journal mostrou que 75% dos 135 mil pacientes que foram hospitalizados por um ataque cardíaco apresentavam valores de colesterol dentro dos parâmetros de normalidade.
Metade deles tinham o colesterol que era considerado ideal. Isso surpreende muitas pessoas, mas na verdade, desde 1979, os cientistas já sabiam que só o fato de se ter o LDL colesterol elevado não era o ÚNICO fator envolvido em doença cardiovascular.
Claramente, o LDL colesterol precisa ser modificado de alguma forma para ser perigoso. O LDL colesterol não é ruim por si só. Quando ele fica oxidado, através de inflamação silenciosa, aí sim torna-se lesivo.
Então, quanto de LDL colesterol você tem não é importante, mas quanto dele está oxidado. Há mais de 5.000 estudos publicados mostrando que o LDL oxidado é o real marcador e preditor de ataque cardíaco.
Antioxidantes combatem a oxidação
Para combater a oxidação do LDL colesterol, os antioxidantes são a solução. Porém, para se ter benefícios, é necessário dosagens corretas, como em um estudo aonde se usou 800 ui de vitamina E por dia, havendo redução de 75% de risco de infarto do miocárdio. Usar uma estratégia antioxidante de qualidade é essencial para esses resultados!
Fonte: Dr. Condó
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