Ciência e Tecnologia
O bacharel e o bacharel interdisciplinar é um profissional generalista que tem sólida formação em Ciências Exatas e nos princípios básicos das engenharias
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Por Redação
O bacharel e o bacharel interdisciplinar em Ciência e Tecnologia é um profissional generalista que tem sólida formação em Ciências Exatas e nos princípios básicos das engenharias. Ele está habilitado a atuar nos mais diversos mercados, como o financeiro, em indústrias em geral ou empresas de tecnologia. Pode trabalhar também em órgãos públicos e organizações do terceiro setor. Complementando os estudos com uma licenciatura, pode lecionar física e matemática. As perspectivas no mercado de trabalho e o salário inicial variam, conforme a área de atuação.
Curso
Quatro instituições oferecem o bacharelado. A Uern, em Natal (RN), e a UFSC, em Joinville (SC) ofertam o bacharelado tradicional em Ciência e Tecnologia. No curso da UFRJ, Ciências Matemáticas e da Terra, nos dois primeiros anos, o aluno tem uma formação básica em ciências e matemática e pode escolher entre diversas disciplinas optativas. Ele forma-se bacharel, sem habilitação específica, ou com habilitação em Ciências da Terra e Patrimônio Natural (analisar os agentes e processos naturais com foco em seus aspectos social, econômico e ambiental), Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento (realizar mapeamento e análise espacial por meio de sistemas de informações geográficas) ou Analista de Suporte à Decisão (interpretar dados para fornecer à gestão elementos para tomada de decisões com base em critérios estatísticos e científicos). Por fim, na UFPA, o aluno pode escolher ênfase em Tecnologia Mineral ou Tecnologia Mecânica. Outros nomes: Ciên. Matem. e da Terra; Ciên. Matem. e da Terra (analista de suporte à decisão); Ciên. Matem. e da Terra (ciên. da terra e patrimônio natural); Ciên. Matem. e da Terra (sensoriamento remoto e geoproc.).
No caso dos bacharelados interdisciplinares (BIs), o currículo mescla disciplinas teóricas e práticas, com muita matemática, física e química. Em geral, nos dois primeiros anos, o currículo traz matérias como funções variáveis, linguagem de programação e álgebra linear. Após o ciclo básico, no terceiro ano, o aluno obtém o diploma de bacharel e pode partir para um dos cursos opcionais. Mas há variações, dependendo da escola. A duração dos cursos pode mudar, assim como a denominação do segundo curso – que recebe o nome de curso opcional, pós-bacharelado interdisciplinar ou segundo ciclo. E em algumas instituições há particularidades. Na Universidade Federal do ABC (UFABC), por exemplo, o estudante pode cursar as disciplinas do segundo curso já durante o bacharelado interdisciplinar. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), o aluno opta por áreas de concentração depois de um ano e meio de curso em uma grande área e recebe um único diploma (veja em Onde estudar as alternativas em cada universidade).
Fonte: Guia do Estudate Google Ciência e Tecnologia
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