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terça-feira, 3 de março de 2015




DONA LOURDES MAIS UM ANIVERSÁRIO

NOSSA SENHORA APARECIDA (Foto Washington José)


 (Foto Washington José)


Neste dia 03/03, Dona Lourdes comemora mais um ano de vida. Essa prática que esperamos que Deus a ilumine e que possa comemorar muitas vezes mais daqui para frente. Uma homenagem muito especial apresentada por Patricinho que contou em poucas palavras a sua história de vida. O blog está feliz de poder acompanhar esse momento histórico da sua vida.
APAGANDO AS VELINHAS   (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

  (Foto Patrícia)

 (Foto Patrícia)
 (Foto Washington José)
 (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

 (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)

  (Foto Washington José)



Patricinho aproveitando o festejo do aniversário da sua Vó Lourdes, escreveu um resumo do que foi a vida dessa Matriarca que lutou muito para ajudar a criar seus oito filhos juntamente com o Sr.Manoel Patrício de Medeiros (In Memorian).

A HISTÓRIA DE DONA LOURDES


Lourdes de Aparecida de Medeiros, mais conhecida por Dona Lourdes nasceu na cidade de Valencia no estado do Rio de Janeiro, no dia 3 de março de 1942, filha de Joaquim Cândido do Sacramento e de Clothilde Garcia do Sacramento. Já tendo no início de sua vida uma história para contarmos, diz que seu pai ao invés de registrar o seu nascimento no dia em que nasceu, registrou-o como sendo no dia 17 de março. Seu pai, lenhador de condições precárias, cortava “metros” de lenha para poder vender. Sem poder contar com nenhuma ajuda, ele botava os seus filhos na enxada para plantar aipim (mais comum para nós, pelo nome de macaxeira).
  Foi contada em primeira mão a história do incêndio da sua casa. Lembrada de quando era pequena, Dona Lourdes vivia em uma casa de sapé (diz ela ser um tipo casa que no seu telhado cobre uma planta bem parecida com o pé de arroz), devido a condição econômica de seu pai ser baixa. Seu vizinho que tinha feito um monte de capim para queimar, ao tocar fogo fez com que parte do fogo voasse para a casa de seu pai, provocando um incêndio. Tendo que em seguida ir passar algum tempo na distante casa de seu avô, que também se tratava-se de uma casa de sapé.
  Diz também que por morar no interior não havia ônibus e era preciso andar muitas “léguas” a pé, e que se quisesse andar no ônibus era necessário pegar um barco para atravessar o rio e finalmente pegá-lo.
  Tendo seguido sua vida, Dona Lourdes se mudou para a capital do Rio de Janeiro, onde passou os restos dos anos de sua criação lá. Até que conheceu um belo moço (Manuel, também conhecido por Neném) pelo qual se apaixonou e se casou. Já tido parte de seus filhos, eles vieram para a nossa região, em que Neném passou dois anos fazendo um plantio de bananeira para seu pai. Tendo em seguida ido para a cidade do Rio de Janeiro em que passaram dois anos, e logo depois voltaram para Natal com o intuito de morar. Ela nos conta que ao se estabelecer na sua antiga casa no bairro da Cidade da Esperança, relembra-se que ali sofreu uma grande transformação, pois não possuía todas aquelas casas e onde são as casas mais novas, antigamente, só possuía mato. Tido aqui em Natal seus dois últimos filhos, totalizando os oito filhos que tem hoje (quatro homens e quatro mulheres). Mas Dona Lourdes e Neném continuaram a trabalhar para poder sustentar a sua família, fazendo diversos tipos de comida como cuscuz e cocada, seus filhos os levava para serem vendidos na feira de rua, sem contar que seu filho Joaquim também saia para vender jornais. E como eles possuíam um grande jardim, já começavam a vender sucata o que consequentemente fez com que construísse a atual empresa de sucata, Compal (que atualmente se tornou um negócio familiar).
  Atualmente, Dona Lourdes vive alegre ao lado de sua grande família. E continua a dizer que não teve um momento mais feliz em sua vida, pois todos os momentos em que viveu foram todos alegres. E eu, Patrício, neto dela, agradeço por ter a sorte de estar ao lado de pessoa tão doce e carinhosa. Então Dona Lourdes, muito obrigado por tudo!   
Fonte: patricinho

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