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quinta-feira, 30 de novembro de 2017


COPA SUL AMERICANA
30 DE NOVEMBRO DE 2017

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JUNIOR BARRAQUILLA 0X2 FLAMENGO




FLAMENGO CLASSIFICADO PARA A FINAL DA COPA SUL AMERICANA


O HERÓI DA PARTIDA (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)


Nem mesmo uma rotina de dramas em sua meta titular impediu o Flamengo de encerrar um jejum de 16 anos sem disputar uma final continental. Na noite desta quinta, com mais fortes emoções envolvendo um de seus arqueiros, o Flamengo voltou a vencer o Júnior Barranquilla, desta vez por 2 a 0, e agora em território colombiano, e se classificou à decisão da Copa Sul-Americana contra o Independiente-ARG. 

Os heróis do jogo foram o goleiro improvável César, que defendeu um pênalti, e o atacante Felipe Vizeu, que balançou as redes duas vezes e garantiu a vitória rubro-negra, assim como havia feito na semana anterior no Maracanã, por 2 a 1.

Com Diego Alves lesionado, Muralha afastado após seguidas falhas e Thiago voltando de uma fratura na mão, o técnico Reinaldo Rueda apostou em César, que estava quase 2 anos sem jogar uma partida oficial. No entanto, o novo goleiro superou as expectativas até dos mais otimistas e foi muito bem quando foi exigido. 

A repetição dos dramas rubro-negros parece que se repetiria aos 13min do segundo tempo, quando o jovem arqueiro sentiu fortes cãimbras e chegou a ser atendido algumas vezes. Suportando as dores até o apito final, César parou o ataque colombiano com grandes defesas e brilhou de forma mais intensa no fim, ao pegar um pênalti que colocaria o Flamengo em pressão nos minutos finais.

Já Felipe Vizeu mostra que não está sentindo o peso de substituir o ídolo Paolo Guerrero, suspenso por uma polêmica de doping em jogo do Peru pelas Eliminatórias. O substituto balançou as redes duas vezes na noite, computando três gols nos dois jogos contra os colombianos. Com o resultado, o Flamengo segue vivo em busca de um título inédito em sua história e volta a decidir uma taça continental pela primeira vez desde 2001.

 Na ocasião, foi derrotado pelo San Lorenzo na final da extinta Copa Mercosul. A primeira partida da final será na quarta-feira da próxima semana, na Argentina. O confronto final vai acontecer no Rio de Janeiro. Antes disso, o Flamengo vai buscar a vaga na Libertadores, neste domingo, contra o Vitória, em Salvador.

O JOGO

O Junior começou a partida com mais posse de bola e criou a primeira chance de gol aos cinco minutos. Em cobrança de falta, Mier chutou forte e parou em grande defesa de César. O susto não fez o Flamengo mudar de postura. Os cariocas seguiam com a marcação forte, mas sem chegar com perigo ao ataque.O Junior continuou no domínio da partida e voltou a chegar com perigo aos 16 minutos. Chará arriscou de fora da área e assustou o goleiro César. Depois, foi a vez de Mier aproveitar cruzamento e quase abrir o placar para os colombianos.O Flamengo conseguiu chegar pela primeira vez ao ataque somente aos 29 minutos. Em cobrança de escanteio, Rhodolfo cabeceou por cima do travessão. A resposta dos donos da casa veio três minutos depois. Chará fez boa jogada individual, mas finalizou mal.Os rubro-negros começaram a aproveitar os espaços dados pelo Junior e quase abriram o placar aos 38 minutos. Em avanço rápido, Lucas Paquetá cruzou rasteiro para Felipe Vizeu, que finalizou para grande defesa de Vieira. Depois, foi a vez de Willian Arão arriscar de longe para fácil defesa do goleiro colombiano.Nos minutos finais, o Junior ainda tentou esboçar uma pressão, mas parou na boa marcação do Flamengo. Assim, o duelo foi para o intervalo sem alteração no placar.

Foto: Gilvan de Souza / Flamengo
No segundo tempo, o Junior voltou disposto a marcar logo no início. Os colombianos reclamaram pênalti em lance na área envolvendo Pará e González. Depois, Teo Gutiérrez chutou rasteiro e viu González quase chegar para empurrar para a rede.
Só que na primeira vez que chegou a frente, o Flamengo abriu o placar, aos seis minutos. Felipe Vizeu recebeu passe no meio campo, passou pelo marcador, levou a bola até a área e finalizou na saída de Vieira.
O revés fez com que o Junior se lançar ao ataque. Os donos da casa quase empataram aos oito minutos. No entanto, Ovelar finalizou pela linha de fundo. No entanto, os colombianos passaram a ficar nervosos e aumentaram o número de erros de passes. Com isso, o Flamengo conseguiu equilibrar o confronto e ter mais posse de bola.
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo
O Junior só voltou a criar boa chance aos 22 minutos. Após boa troca de passes, Ovelar chutou para defesa segura de César. Depois, foi a vez de Diaz receber passe na área e chutar em cima de Rhodolfo.
Na parte final, os flamenguistas acusaram o cansaço e permitiram que o Junior voltasse a pressionar. De tanto insistir, os colombianos tiveram a chance de chegar ao empate aos 43 minutos. Willian Arão derrubou Barrera na área e o árbitro marcou pênalti. No entanto, Chará cobrou para defesa de Cesar, que nesta altura sofria com cãimbras.
O goleiro rubro-negro ainda salvou os cariocas em mais um chute de Chará. O Junior acusou o golpe da perda de pênalti e só ameaçou neste lance. Assim, o Flamengo ainda conseguiu chegar ao segundo gol, novamente com Felipe Vizeu, nos acréscimos, para sacramentar a classificação dos brasileiros.
FICHA TÉCNICA 
JUNIOR-COL 0 X 2 FLAMENGO-BRA
Local: Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla (Colômbia)
Data: 30 de nove,bro de 2017 (Quinta-feira)
Horário: 22h30 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Tobar (Chile)
Assistentes: Claudio Rios (Chile) e José Retamal (Chile)
Cartões amarelos: Barrera (Junior); Rhodolfo (Flamengo)
GOLS: FLAMENGO: Felipe Vizeu, aos 6 e 46min do segundo tempo
JUNIOR: Sebastián Viera, David Murillo, Rafael Pérez, Jorge Arias e Germán Gutiérrez (Barrera); Luis Naváez, Henry Matías Mier (Ovelar), Víctor Cantillo e Yony González (Diaz); Yimmi Chará e Teófilo Gutíerrez
Técnico: Julio Comesaña

FLAMENGO: César, Pará, Juan, Rhodolfo e Miguel Trauco; Gustavo Cuéllar, Willian Arão, Diego, Éverton Ribeiro (Márcio Araújo) e Lucas Paquetá (Rodinei); Felipe Vizeu (Mancuello)
Técnico: Reinaldo Rueda
Fonte: Equipe portal
















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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

FINAL DA LIBERTADORES 2017
LANUS 1X2 GRÊMIO

GRÊMIO TRI CAMPEÃO DA LIBERTADORES
29 DE NOVEMBRO DE 2017
      
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Lanús 1 x 2 Grêmio: A América é Tricolor!! Grêmio vence com autoridade e é tricampeão da Libertadores!
(Foto: EITAN ABRAMOVICH/AFP/Getty)

Pode soltar o grito, torcedor Tricolor Gaúcho! O Grêmio é tricampeão da Copa Libertadores! Na noite desta quarta-feira (29), o time de Renato Gaúcho voltou a fazer mais uma partida impecável na competição, venceu o Lanús por 2 a 0, com direito a golaços de Fernandinho e Luan e conquistou a tão sonhada taça.
A conquista concretiza o grande momento e trabalho do clube gaúcho, que segurou Luan, sua principal estrela, e que liderou a equipe à conquista da América. Além disso, Renato Gaúcho se tornou o primeiro brasileiro a vencer a competição tanto como jogador quanto como treinador.
Alô, Abu Dhabi (Emirados Árabes)! O Grêmio está chegando para completar a missão e acabar com o planeta! 
O jogo

Renato Gaúcho deixou claro na entrevista coletiva: o Grêmio iria entrar para vencer o jogo. E a equipe gaúcha mostrou essa postura desde o apito inicial, atuando com a marcação alta, pressionando lá na frente e não dando espaços para o Lanús. Aos 8 minutos, o time brasileiro conseguiu sua primeira boa jogada ofensiva e Fernandinho bateu cruzado para a defesa do goleiro Andrada.
Fonte: Yahoo Esportes



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TRAGÉDIA COM AVIÃO DA CHAPE COMPLETA UM ANO
 RELEMBRE OS FATOS
29 DE NOVEMBRO DE 2017
      
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Faltavam dois minutos para as 22h (horário local) do dia 28 de novembro de 2016 quando o voo 2933 da empresa boliviana LaMia caiu no morro El Gordo, a 35 quilômetros do aeroporto de Medellin, na Colômbia. A bordo, estavam 77 passageiros de um voo charter contratado pela Associação Chapecoense de Futebol, o clube de Chapecó (SC). A equipe do interior do estado catarinense acabava de realizar uma façanha: ia disputar a final da Copa Sul Americana contra o Atlético Nacional, de Medellin. A partida seria disputada no dia seguinte, no primeiro jogo pelo título.
A alegria dos jogadores, da comissão técnica, e dos jornalistas a bordo deu lugar ao horror. Na escuridão da noite o avião bateu de barriga no alto do morro, capotou e se despedaçou encosta a baixo, deixando um rastro de destruição.
Quando as equipes dos bombeiros voluntários da cidade de La Unión conseguiram chegar ao local quase uma hora depois, apenas sete pessoas ainda estava vivas. Três eram jogadores do time: o goleiro Jackson Follman, o zagueiro Helio Zampier Neto e o lateral Alan Ruschel. Dos 20 jornalistas, apenas o locutor da Radio Oeste de Chapecó, Rafael Renzi, estava vivo. Os outros dois sobreviventes eram tripulantes: a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri. O sétimo passageiro encontrado com vida era o goleiro principal Marcos Danilo Padilha, que chegou a ser encaminhado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.

Equipes de resgate trabalharam no resgate de vítimas entre os destroços do avião

 
Um piloto perdido
Minutos antes da queda, o piloto Miguel Quiroga avisou a torre de controle do aeroporto de Rio Negro que estava com problemas elétricos e pediu as coordenadas para um pouso de emergência. O avião estava a menos de cinco minutos da cabeceira da pista, mas no dramático diálogo com a torre ficou gravada a desorientação de Quiroga. Ele parecia não saber ao certo sua posição e não entendia as instruções da controladora Yaneth Molina que, por sua vez, não conseguia ver a aeronave no radar. Quando finalmente Quiroga admitiu que estava sem combustível, a torre perdeu o contato.
Avisada por moradores que ouviram o barulho da queda, a Polícia Nacional da Colômbia acionou o modesto grupamento de bombeiros voluntários de La Unión que, em pouco mais de meia hora, conseguiram chegar ao Cerro El Gordo e iniciaram a busca por sobreviventes.
Um plano de voo errado
Enquanto as equipes de resgate vasculhavam os destroços em busca de sobreviventes, as autoridades aeronáuticas no Brasil, na Colômbia e na Bolívia começavam a procurar respostas para as circunstâncias do acidente. E as primeiras informações vindas da Bolívia, de onde o voo 2933 havia decolado, eram desconcertantes.
O avião tinha saído do aeroporto de Santa Cruz de la Sierra com um plano de voo que, segundo a funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea (AASANA), Celia Castedo, "estava errado". Os valores do tempo de voo até Medellin – 4 horas e 22 minutos - eram exatamente os mesmos valores da autonomia de combustível. Isso não dava a margem de segurança necessária para uma situação inesperada. Celia assegura que avisou o problema ao despachante da LaMia, que morreu no acidente.
Em seu depoimento ela disse que ele ignorou o aviso e o avião decolou. Celia, que pediu abrigo ao governo brasileiro, ainda se defende da acusação de homicídio culposo na Justiça boliviana. E se justifica: “Minha função era apenas checar o preenchimento do plano de voo e avisar sobre alguma irregularidade, mas eu não tinha autoridade para impedir a decolagem”.
Para os investigadores do acidente, o avião não poderia jamais ter levantado voo. E isso deixava uma nova pergunta sem resposta: por que o piloto havia decidido voar diretamente para Medellin, no limite de segurança do combustível, se podia ter feito uma escala para abastecimento?
E uma companhia aérea suspeita
O Avro RJ85 é um avião equipado com quatro motores que lhe dão uma autonomia de voo de até 3 mil quilômetros, segundo dados da fabricante British Aerospace. Pode transportar com segurança até 112 passageiros e nove tripulantes. O aparelho tinha sido fabricado em 1999 e comprado por uma empresa americana que o vendeu em 2007 para a City Jet, uma companhia irlandesa de linhas regionais.
Em 2013 o avião foi vendido para a LaMia (Línea Aérea Merideña Internacional de Aviación), uma empresa regional fundada em 2010 na Venezuela pelo empresário Ricardo Albacete Vidal. Antes de ingressar no ramo da aviação civil, Albacete teve empresas nos setores metalúrgicos e petrolíferos e sempre esteve envolvido em política, chegando a ser senador. Ele convidou o lobista chinês Sam Pa, para se associar à LaMia, mas não foi um bom negócio: em 2011 Sam Pa foi preso na China e Albacete dissolveu a empresa.
A LaMia ressurgiu em 2013, com o nome de Línea Aerea Margarita, mas usando o mesmo logotipo e com foco em voos internacionais. Sua estratégia para conquistar o mercado foi agressiva, oferecendo preços até 40% mais baratos do que a concorrência. Assim, a nova empresa acabou atraindo uma clientela muito lucrativa: os times de futebol que viajavam pelo continente durante os campeonatos. Informalmente, a LaMia passou a ser a transportadora preferida da Confederação Sul Americana de Futebol (Conmebol).
Quando o voo 2933 caiu na Colômbia, Albacete negou que o avião fosse da sua LaMia, que teria arrendado seus aviões para a LaMia boliviana. O que ele não mencionou foi que a LaMia boliviana tinha sido criada por ele mesmo, em sociedade com o piloto Miguel Quiroga, que comandava o fatídico voo.
Os jogadores que sobreviveram
O goleiro Jackson Follman, primeiro sobrevivente a ser resgatado dos escombros, não se lembra exatamente o que aconteceu. Tudo que ele recorda é que estava sentado perto dos três companheiros que sobreviveram com ele, o zagueiro Neto, o lateral Alan e o jornalista Rafael Renzi e todos estavam conversando animadamente. Então as luzes da cabine se apagaram e ele desmaiou.
Follman costuma dizer, em entrevistas, que se deu conta de que o avião tinha caído quando voltou a si na escuridão total, no meio dos destroços. E pensou: “O avião caiu. Todo mundo se salvou. Estão todos vivos”. Ao ver os focos das lanternas dos bombeiros no meio da mata, Follman reuniu forças para gritar por socorro. Levado de helicóptero ao hospital, ele teve parte da perna direita amputada. Em longas cirurgias, os médicos conseguiram reconstruir o calcanhar do pé esquerdo e uma vértebra cervical que, por sorte, não atingiu a medula.
O lateral Alan Ruschel também estava muito ferido e foi levado ao hospital de caminhonete, por dois moradores de La Unión. Embora estivesse consciente o tempo todo, Alan tinha um problema grave: uma fratura na coluna que poderia deixá-lo tetraplégico. Mas, nas horas seguintes, os médicos do Hospital San Vicente descartaram o risco.
O zagueiro Helio Neto ficou sete horas nos escombros e foi o último a ser resgatado. Os socorristas já tinham desistido de encontrar mais sobreviventes quando um deles ouviu gemidos e voltou para localizar o chamado. No entanto, seu estado era tão crítico que os médicos chegaram a prevenir seus familiares de que não alimentassem muitas esperanças.

Cerimônia em Homenagem às vítimas do acidente com avião da Chapecoense, na Arena Condá


E um time que ressuscitou
Quando a notícia chegou a Chapecó, já na madrugada do dia 29, os 200 mil habitantes foram sendo despertados pelos relatos da tragédia e a cidade mergulhou na dor e no luto. Do sonho de uma conquista esportiva para o pesadelo inimaginável: os chapecoenses tinham perdido seus jogadores, seus dirigentes e jornalistas que relatariam a vitória tão esperada. E só havia um lugar onde eles queriam estar: a Arena Condá, o estádio do clube.
Na noite de quarta-feira, quando o time deveria estar jogando em Medellin, os torcedores lotaram as arquibancadas para chorar, cantar o hino do clube e gritar a saudação que tinha guardada no peito: “É campeão!”. Simultaneamente, em Medellin, colombianos lotaram o estádio Atanasio Girardot, onde o jogo contra a Chapecoense deveria ocorrer, para homenagear o time brasileiro.
O luto de Chapecó se espalhou pelo Brasil e o mundo. Nas redes sociais, torcedores de equipes adversárias começaram a pintar de verde os distintivos de seus próprios times e a frase: “Somos Chape”. Era o início da reação para reconstruir o sonho e o time.
Virada
A Chapecoense já não tinha mais um time titular para entrar em campo, uma vez que quase todos os jogadores morreram no acidente. Nem uma comissão técnica, nem mesmo o presidente do clube, que morreu no acidente. Mas ali, na Arena Condá, estavam os jogadores que não tinham viajado para a Colômbia. Neles, a torcida enxergava a esperança de um recomeço para formar o novo time para a temporada de 2017.
O troféu de Campeão Sul Americano, entregue à Chapecoense pela Conmebol depois que o Atlético Nacional decidiu abrir mão do título, não era apenas simbólico. O prêmio pelo título foi de US$ 2 milhões e a vaga na Recopa rendeu mais US$ 1 milhão. Por ser campeã sul americana, a Chape garantiu também vaga na Libertadores e mais US$ 1,8 mil pelos três jogos como mandante de campo.

Arena Condá se tornou ponto de reunião de torcedores, jogadores e parentes das vítimas após o acidente


Com as finanças reforçadas, o clube reconstruiu o time e conquistou o título do campeonato catarinense de 2017. E mesmo depois de ter tropeçado na série A do Brasileirão, a Chape conseguiu escapar do rebaixamento e continuará em 2018 na principal divisão do futebol profissional brasileiro.
Uma das maiores emoções vividas pelo time e sua torcida depois da tragédia foi em agosto deste ano, quando a equipe pisou no gramado do Nou Camp em Barcelona para um amistoso contra o time da casa, recebendo a homenagem de um estádio lotado. As imagens dos jogadores mortos foram projetadas no telão e o ex-goleiro Follman, agora embaixador do clube, e o zagueiro Helio, deram o chute inicial da partida.
Entre os jogadores escalados para a partida, estava Alan Ruschel, que os médicos colombianos temiam que não voltasse a andar. Ele saiu de campo após 35 minutos de jogo, com a camisa assinada por Messi e a homenagem da torcida. Em Chapecó, o grito da torcida voltou a ecoar: “O campeão voltou!”.







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terça-feira, 28 de novembro de 2017


SEM LUCIANO HUCK VOLTAM COM FORÇA OS VELHOS NOMES DA POLÍTICA 
28 DE NOVEMBRO DE 2017

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Com a confirmação do apresentador Luciano Huck em ficar de fora da corrida pelo Planalto, caciques partidários voltam às estratégias para os políticos conhecidos, já testados nas urnas. Nas campanhas para os governos estaduais e o Congresso, outsiders não aparecem

Luciano Huck: "Tenho hoje uma convicção ainda mais vívida e forte de que serei
 muito mais útil e potente para ajudar meu país e nosso povo" 

  Por Paulo de Tarso Lyra
A decisão tomada pelo apresentador de TV Luciano Huck de não concorrer à presidência da República faz com que a bússola política nacional volte a apontar para candidaturas de nomes mais tradicionais, já testados eleitoralmente e, que não representam a renovação no cenário público.


Além dos atuais líderes nas pesquisas eleitorais, colocados em polos extremos da disputa — Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro —, abre-se uma brecha para uma candidatura de centro, que, no momento, poderia ser representada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

A situação repete-se nas expectativas de renovação do Congresso, que não deve fugir muito do percentual verificado em anos anteriores, na casa dos 45%.



No caso dos governos estaduais, a expectativa de mudanças é ainda menor, à exceção do Rio, um estado que se encontra em situação conflagrada com todos os governadores eleitos desde 1998, todos os presidentes da Assembleia Legislativa Estadual (Alerj) e cinco dos seis desembargadores do Tribunal de Contas Estadual presos.

Lá, o Partido Novo lançou o nome do ex-técnico da seleção brasileira Bernardinho ao governo estadual. Este já adiantou que poderá ter o ex-secretário de segurança pública José Mariano Beltrame como vice.



Alckmin ganhou fôlego após a pacificação do PSDB (leia mais na página 3). Já Meirelles avisou, durante evento em São Paulo, que tem até março para decidir se concorrerá ou não à presidência da República. Pesquisas mostravam que Huck tinha uma aprovação de 60% — na prática, uma avaliação positiva, o que não significa intenção de voto.



Nessa segunda-feira (27), o apresentador publicou artigo na Folha de S. Paulo dizendo que chegou a ser seduzido pelo canto das sereias, mas que desistiu. Colocou-se como alguém disposto a ajudar no debate, mas não para ser candidato neste instante.



“O momento de total frustração com a classe política e com as opções que se apresentam no panorama sucessório levou o meu nome a um lugar central na discussão sobre a cadeira mais importante na condução do país (...) Mas tenho hoje uma convicção ainda mais vívida e forte de que serei muito mais útil e potente para ajudar meu país e o nosso povo a se mover para um lugar mais digno, ocupando outras posições no front nacional”, afirmou ele, no artigo.



Durante debate promovido pela revista Veja, em São Paulo, Huck afirmou que “nunca chegou a ser candidato de fato e disse que seria uma insanidade promover uma ruptura tão grande na sua carreira como apresentador e com sua família”. 



Ele é casado com a apresentadora Angélica e tem três filhos. Para o também apresentador de televisão João Soares, Huck errou ao desistir da candidatura. “Ele é inteligente, preparado. Até qual idade vai ficar apresentando programas que distribuem prêmios?”



Huck tornara-se a moda da vez, embora o prefeito de São Paulo João Doria já tenha flertado com esse adjetivo de novo na política. Mas como os próprios tucanos admitem, ele queimou a largada. Munido de pesquisas internas que mostram o derretimento de sua imagem perante a população, resolveu recolher os flaps e admite, agora, concorrer ao governo de São Paulo. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa conversou diversas vezes com o PSB e a Rede, até sinalizou simpatia com a possibilidade de ter como vice Marina Silva mas, até o momento, não bateu o martelo quanto a nada.
Fonte: EM.com.br-Política





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